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OKRs a metodologia estratégica de companhias vencedoras

Atualizado: 18 de jul. de 2023


processo okr para empresas vencedoras
OKR a metodologia estratégica de companhias vencedoras

Caro leitor, o mundo está mudando de maneira bastante rápida e a dinâmica dos negócios tem acompanhado este ritmo. As práticas utilizadas até aqui ajudaram você e a sua empresa a prosperar por muito tempo, mas, conduzir as coisas da mesma maneira provavelmente não lhe permitirá prosperar daqui em frente e você sabe disso, certo?. Não quero amedrontá-lo, até porque, aqui na Koncepto não vivemos de problemas, mas da solução deles.


Se olharmos para nosso país e para o contexto ao nosso redor, veremos que possuímos enorme potencial e um mundo de oportunidades, mas ainda existe um grande gap para que nos transformemos em um país de primeiro mundo. Usando as palavras do Leonardo Coimbra, engenheiro e consultor por quem tenho muito respeito, temos o tamanho da Índia, a desigualdade da Etiópia e o potencial dos EUA, concorda? Eu julgo o paralelo bastante pertinente e isso quer dizer que não existem fórmulas prontas para a solução de nossos problemas, é necessário concatenarmos boas práticas e ajusta-las à realidade do que vivemos por aqui.


A analogia aqui fala muito da realidade vivida pelas empresas nacionais, especialmente as médias companhias, que compõem mais de 25% do PIB brasileiro e dão emprego para um efetivo ainda mais representativo. A maioria destas companhias vivem com um delay de mais de dez anos em relação ás companhias de grande porte e multinacionais, que em linhas gerias, tem à disposição práticas de classe mundial. Com tantas dificuldades e desigualdades, obter sistemas organizacionais comparáveis às grandes corporações já não seria das missões mais fáceis, o que dizer de navegar na onda das disrupções, agilidade, customer centric e etc. Parece até utopia não é mesmo?


Novamente quero chamar sua atenção caro leitor e te dizer que sim, é possível prosperar mesmo em meio à tantas dificuldades e mudanças. O primeiro passo é ajustar o mindset e entender que não dá para ter novos resultados com práticas velhas, para isso, pensar e atuar de forma colaborativa é fundamental, este sim, um dos grandes trunfos de companhias prósperas.


E o que a abordagem trazida aqui tem de relação com estratégia e empresas vencedoras? Te digo, tudo!


Possuímos em companhias de médio porte geralmente três cenários, que são:


1. Desenham e desdobram a estratégia, mas no velho modelo, ou seja, cascateando os objetivos e métricas top down, da alta direção goela abaixo para gestores e assim sucessivamente até as áreas funcionais e colaboradores de forma geral;


2. O sócio / diretor executivo, possui a estratégia e planejamento em sua cabeça e como um antigo navegador polinésio, ajusta o curso do barco no mais puro feeling, sem quaisquer métricas e metodologias que o apoie para a solução de problemas e tomada de decisão, muitas vezes se vendo em um barco à deriva;


3. Não possui nenhuma estratégia, seja com método ou por feeling, somente vive o dia a dia e trabalha para sobreviver. Não precisamos falar da exaustão física e mental encontrados aqui, não é?


Sair deste ciclo vicioso pode ser menos complexo do que se imagina e para isso, uma abordagem estratégica simples (entendamos, simples, não simplória) e efetiva é crucial. É aqui que a metodologia OKRs (Objectives and Key Results - Objetivos e Resultados Chave) se aplica, mais precisamente e com linguajar despojado, cai como uma luva.


Os OKRs tiveram sua origem no MBO (managing by Objectives), do pai da administração moderna, Mr. Peter Drucker. O termo MBO foi visto pela primeira vez em sua obra The Practice of Management (1954). O MBO foi explorado e otimizado para a metodologia que conhecemos hoje como OKRs (Objetive and Key Results) por Andrew Grove, CEO e ícone da Intel.


Andy levou resultados extraordinários para a Intel durante sua gestão, como o incremento de receita anual de $1.9 bi para mais de $26 bi e acréscimo de valor de mercado em mais de 4,500%. A metodologia OKRs foi fundamental para estas conquistas.


O mundo passou a conhecer a metodologia devido à seu sucesso no Google. John Doerr, um dos primeiros investidores do Google, sócio da Kleiner Perkins (agora KPCB), uma das firmas de venture capital mais respeitadas do mundo, em 1999 colocou como mandatória a implantação da metodologia para que sua entrada fosse efetivada no novo negócio. Doerr havia trabalhado na Intel anos antes, utilizou a metodologia e sabia o poder que esta tinha para o alcance de objetivos.


Pode-se dizer que muito do sucesso do Google deve-se à implantação e utilização dos OKRs. Larry Page, co-fundador do Google, afirma que “Os OKRs ajudaram a levar o Google ao crescimento de dez vezes, repetidas vezes. Elas ajudaram a tornar a missão louca do Google de ‘organizar as informações do mundo’, talvez até viável e mantiveram eu e o resto da empresa no timing certo e no caminho certo quando mais importava.”


Os OKRs se espalharam por todo o Vale do Silício, estruturando o caminho do sucesso para dezenas de companhias de hipercrescimento, mas nem de longe é utilizada somente pelas high techs e startups, muito pelo contrário, companhias tradicionais que perceberam a eficácia promovida pela metodologia tem a implementado e obtido resultados expressivos.


Bom, você deve estar se perguntando por que seriam os OKRs a solução adequada para a sua companhia, certo? Vamos elucidar:

  • Orienta a alta direção, gestores e times funcionais a pensarem a estrela do norte da companhia, ou seja, seu principal objetivo, além disto, todos os objetivos dos setores se alinham perfeitamente ao objetivo maior da companhia, fazendo com que odo o ruído provocado pela falta de foco seja eliminado;

  • Agilidade e flexibilidade - horizontes de tempo junto com os objetivos da companhia são desdobrados geralmente para uma visão de três e um ano e principalmente trimestre a trimestre, permitindo que ajustes e correção de rota sejam realizados de forma bastante rápida e efetiva, garantindo extrema competitividade a adaptabilidade em tempos de grande volatilidade e disrupções;

  • Objetivos desenvolvidos top down e bottom up - alta direção desenha seus objetivos principais, mas contam com a colaboração dos gestores para complementa-los, bem como os resultados chave envolvidos (KRs), de igual forma. gestores direcionam alguns principais objetivos às suas áreas funcionais e recebem de seu time objetivos que complementam a estratégia da área, seguidos por KRs (resultados chave) e planos de ação para atingimento destes objetivos;

  • Alinhamento organizacional e cultural é promovido - todos colaboram com a estratégia, com seus indicadores e resultados. A estratégia e métricas não são empurrados garganta abaixo, mas a colaboração passa a ser a máxima da vez;

  • Transparência e engajamento são privilegiados - todos os OKRs são expostos, da diretoria ao menor setor da companhia, além disto, por participarem da construção da estratégia e seu desdobramento, os colaboradores se comprometem com os objetivos que eles mesmos ajudaram a elaborar;

  • Estratégia viva e fora do papel - Os OKRs, contando com o engajamento de todas as partes da companhia, permitem que a estratégia seja vivida e percebida todos os dias na companhia, assim, desmistificando velhos métodos, que por muitas vezes, não conseguem sair do papel.

Um dos pontos mais interessantes é que os OKRs podem (e devem) ser adaptados à maneira que mais se adeque ao estilo da companhia, permitindo que esta liberdade em sua utilização facilite o processo de implementação, utilização e maturidade.

Os OKRs não são salvadores da pátria, eles na verdade potencializam organizações, processos e principalmente pessoas que decidiram romper com velhas estruturas e querem alçar voos mais altos, tendo na equipe, na inteligência coletiva e na estratégia adaptativa e colaborativa seus pontos fortes.


Para complementar a utilização dos OKRs e alcançar o altíssimo nível de competitividade requerido daqui em diante, aqui na Koncepto e em nossos clientes, temos introduzido também algumas outras práticas que se reforçam mutuamente, como:

  • Cultura Lean: Promove Sistemas de Gestão de classe mundial e Cultura Organizacional alinhados ás necessidades de transformação corporativa;

  • Excelência e Inovação Roadmap: Implantação de técnicas que permitem a companhia performar com excelência nos atuais desafios e que também privilegiam a fomentação da inovação incremental ou disruptiva, tão necessários para a sobrevida de empresas que querem se adequar à nova realidade e demandas de um mundo 4.0;

  • Negócios 4.0: Estratégia, métodos, processos e tecnologias que permitem alta performance no desenvolvimento de oportunidades de negócio e crescimento;

  • Pavimentação Digital: Tecnologias como meio, que permitem a aceleração e potencialização de resultados e efetiva transformação digital.

Nos próximos conteúdos, falaremos mais deste tema e assuntos que complementam boas práticas para transformação e evolução de companhias tradicionais.


Curtiu este post? Então fique a vontade para compartilhar.


Nós da Koncepto Gestão Corporativa, temos como causa maior, a missão de apoiar companhias nacionais em seu processo de transformação digital.


Entre em contato e vamos marcar um bate papo para entender sua estrutura e como encontrar o melhor caminho para ajudá-los?


Conte conosco. Um abraço!


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