Começo de ano, época de renovar as energias, analisar o ano que se encerrou, aspectos positivos, negativos, o que poderia ter sido diferente. Imaginar como quero estar no final deste ano, o que farei para fazer isso acontecer...
Nas primeiras semanas de todos os anos as academias e os espaços públicos recebem um número elevado de pessoas cumprindo suas promessas de final de ano, se exercitando, ou seja, fazendo o que deveria ser feito durante todo o ano.
Com o passar do tempo, entretanto, o número de pessoas começa a diminuir. Com a chegada do inverno confirmamos aqueles que não fizeram apenas uma promessa vazia, mas criaram um compromisso consigo mesmos.
Essas são as pessoas que irão alcançar seus objetivos. São aqueles que certamente ouvirão no final do próximo ano: “Ele/ela está muito bem. Não sei porque eu também não consigo”.
No nível pessoal (pessoa física), esse cenário ocorre todo ano, quase intuitivamente. Você pode estar de um lado ou do outro dessa história, dependendo de seu posicionamento em relação às palavras-chave: objetivo/foco, planejamento, ação, compromisso.
E no ambiente empresarial (pessoa jurídica)? O raciocínio é exatamente o mesmo:
Quais os objetivos/metas da sua empresa?
Que ações serão tomadas para alcança-los?
Qual o compromisso da sua força de trabalho em relação aos objetivos e o plano de ação?
Como será acompanhado o desempenho durante o ano?
Quais as recompensas para a empresa e para a força de trabalho quando os objetivos forem alcançados?
Assim como para a pessoa física, os elementos acima estão interconectados. Por exemplo:
Não é possível alcançar objetivos sem ação. É como definir quantos quilos quero eliminar, não me exercitar e/ou controlar minha dieta, mas todo dia me pesar, torcendo para que o número hoje esteja menor que o de ontem.
Não é razoável nos esforçar, trabalhando arduamente, sem saber nosso desempenho ou se alcançamos o nível aceitável / planejado. O ânimo reduzirá gradativamente, pois não existirá um propósito, uma razão, um motivo para esse esforço.
Se as ações forem tomadas e os objetivos alcançados, mas não houver recompensa, restará a frustração pela falta de reconhecimento. Essa falha será sentida no ano seguinte, pela deterioração do clima organizacional.
Entretanto, imagine que mesmo sem os elementos citados, uma empresa alcance seus objetivos no final do ano. Certamente terá sido uma conjunção de fatores sem que a empresa tivesse controle sobre os mesmos. Nesse caso, o resultado dificilmente se repetirá, ameaçando a continuidade da empresa (sustentabilidade).
E por que a dificuldade com as empresas?
Abordando empresas sobre o tema planejamento, especialmente as de pequeno e médio porte, as respostas se repetem:
É coisa para empresa grande, com estrutura.
Não temos tempo para isso. Precisamos trabalhar.
É burocracia desnecessária. Sabemos o que é melhor para nossa empresa, e como fazer acontecer.
A ausência de um planejamento mínimo, estruturado e formal, é um dos fatores que não vão deixar essas empresas se tornarem grandes ou ter continuidade, vida longa.
Somente dois motivos podem afastar estas empresas de um planejamento:
Desconhecimento – A empresa não possui conhecimento adequado desses conceitos, sua importância e o impacto positivo que pode causar.
Inadequação – Experiências anteriores frustradas pela utilização de ferramentas não adequadas à realidade da empresa.
É necessário desmistificar o planejamento estratégico, sua aplicabilidade a empresas de qualquer setor ou porte e os benefícios advindos de sua utilização. Utilizando ferramentas adequadas, não será complexo nem difícil. Adicionalmente, o processo de planejamento deve evoluir gradativamente, a cada ciclo, iniciando de maneira mais simples, sendo ajustado a cada ano.
A Koncepto possui o conhecimento e as ferramentas adequadas para o desenvolvimento, implantação e monitoramento do planejamento estratégico de empresas. Vamos juntos avançar!!